segunda-feira, 2 de maio de 2011

Poema sobre o livros Dusk

Ando por esses morros a espera de um milagre.
A espera de uma esperança.
A espera de uma resposta para minha alma solitária.

Não me arrependo dos motivos que levaram até aqui.
Esses motivos me fizeram conhecer o mais belo paraíso.
O mais belo sorriso.
O mais belo sonho.

Mas ao mesmo tempo me questiono amargamente
a respeito dessa esplendorosa virtude.
O que posso fazer eu, se te desejo ardentemente ?
Se um simples desejo libido não passa de um pequeno detalhe
Diante de tão forte sentimento insano e inocente.

O que passo fazer eu, se te amo como se não houvesse um amanha ?
E do mesmo jeito aguardo o anoitecer
como mais um de nossos caprichos egoístas.
Logo que dois seres tão diferentes como o sol e a lua
estão presos em um glorioso amanhecer
e um tão distinto anoitecer

Apenas esperando uma pequena chance
de alimentar suas tão extintas esperanças
em um simples gesto delicado
Um doce toque
Uma rápida troca de olhares
Dois lábios rubros velados um no outro.

Formando juntos
o que somente o sol e a lua conseguem fazer
o nascimento de um eterno entardecer.

Por Ridrya Carolin

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